segunda-feira, 23 de abril de 2012

Descuidado


Quando eu acordo, mesmo com a minha escura e grossa cortina marrom (que deixa o quarto com o clima de noite), eu consigo ver, pelos poros dela, os raios solares matinas atravessando-a. Mesmo que meus pais não vejam, eu abro a janela do meu quarto e sinto o vento frio e noto que nuvens claras e transparentes predominam a área, mas, ainda consigo ver o sol, com o seu clarão expandido pelo céu, derretendo esse nublado frio, tornando o ambiente úmido e com um calorzinho matinal, que me aconchega. As nuvens pequenas e brancas iluminadas com aquela luz amarelinha e quente, o céu com uma cor misturada com outra cor suavemente.
No meu Colégio, no recreio às dez horas da manhã, o Sol está bem quente, mas quando eu vou para casa, chove! Mas é uma chuva bem tranquila, quero dizer, uma chuva normal, quero dizer... Tipo assim... Um tantinho acima do normal... Tá! Desisto! Chove torrencialmente, causando alagamentos, enchentes pequenas que engatam carros, causando dengue, leptospirose e etc. Ah... Como eu queria que a cidade estivesse preparada pro que viesse... Sei que o amanhecer na minha cidade (não vou citar qual é) pode ser tranquilo e aparentar que nada de ruim vai acontecer e hipnotizar a cabeça das pessoas dizendo que não precisamos fazer preparativos defensivos e nem nos prevenir, mas, cuidado é pouco! Isso pode causar muitos estragos. Mesmo que a terra seja mesmo saudável, ela pode ser perigosa para nós e feroz para os que nem se levantam para jogar sacos de lixo em seus devidos lugares e que depois se arrepende depois de pegar dengue ou nem conseguir se locomover da cozinha até o quarto devido o chão estar coberto por água infectada por ovos de dengue, vermes e bactérias da leptospirose. Não que eu queira ofender, mas eu acho que a aparência engana e  que precisamos estar sempre com uma armadura no braço, mesmo que seja um mosquito, que nasceu devido ao seu descuidado e que pode levar à sua morte!

terça-feira, 17 de abril de 2012

Relatos de como a leitura me faz feliz!


 Quando eu era pequena, gostava de ler livros finíssimos, como aqueles em que havia mais figuras, desenhos e cenas do que texto. Depois, meu interesse era outro: brincar e desenhar, assistir filmes infantis e desenhos. Aos 8 anos, meus pais compraram meu primeiro livro (de verdade): Harry Potter e a Pedra Filosofal de J. K. Rowling. Eu achava tudo meio que complexo. Nunca pensei que eu leria um livro de 263 páginas. Eu gostava do filme, mas nunca pensei que existisse os livros de toda a série. Como eu não tinha o hábito de leitura, as palavras passavam voando em minha cabeça. Só entendia um terço do que se presenciava ali. "Eu precisava de uma leitura mais simples para a minha idade", era como eu pensava na época.
 No mesmo ano, a professora de português, a tia Rose, passou um exercício de criar uma historinha em dupla. Eu fiquei com a minha amiga, Ana Júlya. Não fazíamos ideia do que iríamos escrever. Ana começou a brincar com o seu chaveiro de "Dadinho". Nós pensamos numa ideia magnífica: escreveríamos sobre duas irmãs que iriam viver uma aventura passando pela Pré-História, Quilombo de Palmares, Roma, Grécia, Mundo dos Cavalos [Ana amava cavalos (quero dizer... "Ama" até hoje!)] e Egito. Elas iriam para esses lugares cada vez em que jogassem o "Dado Mágico". Escrevemos e a tia Rose avaliou perfeitamente nosso trabalho. Lá em casa, eu, papai e mamãe fomos ao shopping comprar roupas. Eles compraram pra mim outro livro: "Fala Sério, Amiga" de Thalita Rebouças. Li o livro em alguns dias, comparado ao Harry Potter, que eu li em meses. Li o Harry Potter de novo, só que, bem mais rápido do que na primeira vez. As palavras eram mais fluentes, mais fáceis e simples. Notei que a linguagem dos dois livros eram semelhantes, e o que causou a demora e a falta de entendimento na primeira lida, foi a falta do hábito de leitura. Meus pais compraram toda a série " Fala Sério", mas ainda não compraram o "Fala Sério, Amor", já que pensavam que eu estava muito novinha pra esse tipo de leitura. Depois disso, li mais e mais livros. Quando foi no final de 2009, decidi refazer a minha redação com a da Ana, "O Dado Mágico", só que, em livro! Escrevi e escrevi até a página 20, mas... Enjoei. Parei de ler livros repentinamente e fiquei... Hmm... Tipo assim, em branco! Sem ideias. O livro foi jogado nos cantos sombrios do meu armário e esquecido por "séculos" Rsrsrsrsrsrsrs! 
 Minhas interpretações de respostas em provas e textos de trabalhos avaliativos da escola foram sendo quase sem sentido. Voltei a ler urgentemente com o livro: Meu monstro de Estimação de Dick Smith. Cara! Voltei à tona! Meus textos ficaram melhores, respostas de provas cheias de floreios e explicações (sem medo do limite de linha!). Mas, minha história de leitura foi feita de idas e vindas, por que, parei de ler de novo, pois não havia outro livro legal nas vendas em que eu havia visto. Mas, eu ainda não deixava de ler nada pois passei a colecionar os gibis da Turma da Mônica Jovem (TMJ) e da Turminha criança, tanto que eu tenho todas as TMJ's hoje e não falta nenhuma e sempre fico ANSIOSA (exageradamente) antes de chegar cada edição [principalmente a TMJ 34 (ah!)].  
 Foi no final de 2010 que meus pais compraram o Ladrão de Raios do Rick Riordan. Demorei quase um ano para ler o primeiro, mas, no início de 2011, eu pedi o segundo livro da série "best-seller". Achei "interessante" o segundo livro: o Mar de Monstros. Pedi o terceiro, o quarto e o quinto junto com o sexto. Li todos em um mês, justo no mês do período de provas, justa a avaliação em que eu nem havia estudado mas tirado notas altíssimas. Li quase 2000 páginas em um mês. E eu achava graça que aos 9 anos, eu mal conseguia ler 200 páginas em um mês. Como eu me superei. Ainda mais quando, "meus pais compraram"(desculpe gente, tá repetitivo mas não tem outro jeito de descrever ISSO) outro livro da Thalita Rebouças: "Ela disse, Ele disse". O assunto estava tão interessante, tão engraçado, tão suspeitoso que li o livro das sete horas da manhã até as onze da noite, direto, sem PAUSAS. E como eu estava mais velha, meus pais "ME DERAM"  finalmente o livro "Fala Sério, Amor". Esse livro foi o mais engraçado de todos com exceção do "Ela disse, Ele disse". Esses livros me ajudaram nas provas e ganhei um computador da minha avó por ter tirado as melhores notas da sala. 
 De repente, fui dar uma GERAL no meu armário e vi meu livro escrito manualmente, O Dado Mágico, todo empoeirado. Vi que o meu computador (o que estou digitando agora) tinha o "Word Starter 2010", programa de digitar documentos. Então, como eu havia me superado, lendo mais livros do que antes, pensei em "digitar" meu livro. Dessa vez, eu nunca mais o esqueci, devido as ideias e inspirações que brotam e germinam no solo cheios de sementes da leitura na minha cabeça.
 Nunca mais parei de escrever e ler. Meu desempenho melhorou. Minha 1ª avaliação desse ano só foi 10 (nenhum nove ou oito) igual a última avaliação do ano passado. Hoje eu tenho 12 anos e posso dizer: leitura e escrita são apenas benefício em nosso dia a dia. Minha vida está cheia de floreios (detalhes) devido as minhas leituras. Hoje, meu livro está com 157 páginas e já planejo escrever um série de 8 livros depois desse, em breve. O hábito da leitura é um presente dado pelo esforço de nós mesmos. Tanto que já li e deixei de ler, mas consegui já ler 32 livros desde o primeiro. Se não fosse por isso, não teria escrito este texto! Todos os dias, eu leio e escrevo. Leia. Mesmo que não goste, irá gostar. Pegue um livro do assunto de seu gosto e leia. Isso dá muitos benefícios a vida e eu estou aqui de testemunha!